4 métricas essenciais para serem analisadas em relatórios de teste

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Sabe-se que a realização de testes, seja de forma manual ou automatizada, é uma das principais atividades aplicadas para melhorar a qualidade de produtos de software. Mas como fazer para medir o progresso dos testes assegurando a confiabilidade necessária e o correto funcionamento do sistema?

Uma das maneiras é coletar dados para a geração de métricas que são apresentadas através de relatórios de resultados, incluindo testes que foram aprovados, testes que falharam, testes executados, testes bloqueados, entre outras.

E qual a importância disso? Tais informações possibilitam aferir o nível de confiabilidade do sistema e apontam ações a serem realizadas para melhorar o processo de teste, além de subsidiar a tomada de decisão com relação ao andamento dos projetos de controle da qualidade de software.

Portanto, este artigo apresenta quatro métricas importantes para serem acompanhadas durante e após a realização de testes. Acompanhe!

1. Quantidade de casos de teste aprovados

Para o usuário final é relevante que a aplicação funcione corretamente e atenda às suas necessidades. Por isso, é esperado que ao final de uma rodada de execução, a maioria dos casos de teste retorne o status de “sucesso” para atingir os critérios de qualidade estabelecidos para o projeto. Desta forma, essa métrica apresenta a quantidade total de testes que foram "aprovados" e que não apresentaram problemas durante a execução.

Assim sendo, os casos de teste que “passaram” servem principalmente para comprovar que a funcionalidade avaliada está funcionando de acordo com o previsto.

2. Quantidade de casos de teste com falha

Essa métrica exibe a quantidade de falhas encontradas pelos casos de teste e está diretamente ligada a qualidade da aplicação. Com esse tipo de informação, é possível medir a efetividade dos testes em relação a identificação de defeitos, além do retrabalho que é ocasionado a partir dos erros identificados. Isso se dá por meio da rastreabilidade entre casos de testes executados versus erros encontrados por estes.

No caso de testes automatizados, a cada execução deve-se gerar relatórios com os resultados dos testes e registrar as inconsistências e melhorias identificadas.

3. Quantidade de casos de teste executados

Para efetuar o gerenciamento e controle da qualidade é necessário saber a quantidade de validações realizadas. Diante disso, essa métrica exibe a quantidade total de casos de testes que foram executados em um ciclo de validação, podendo esta informação ser utilizada para mensurar a cobertura dos testes e apontar o que ainda precisa ser feito, obtendo-se uma visão do progresso das atividades praticadas.

No desenvolvimento ágil de software, por exemplo, é indicado que sejam testados os itens da sprint corrente mais os itens das sprints anteriores, com o intuito de garantir que tudo continue funcionando a cada iteração. Nesse caso, visualizar a quantidade de casos de teste executados em cada ciclo é uma ótima forma de fazer isso.

4. Quantidade de casos de teste bloqueados

Casos de teste bloqueados, como o próprio nome sugere, são aqueles que não podem ser executados devido a algum impedimento. Um exemplo pode ser um teste que dependa de uma funcionalidade que não foi totalmente desenvolvida e, portanto, deve aguardar para ser realizado. Outra situação são casos de teste que devem ser bloqueados para serem executados em sprints posteriores por algum motivo.

A ferramenta que utilizamos aqui na Testing Company (QualiGO) disponibiliza relatórios analíticos para realizar a gestão de testes. Adicionalmente, oferece um dashboard completo com várias formas de visualizações para análise de métricas e geração de indicadores.

Ter um processo de QA onde se obtenha o máximo de abrangência nos testes é fundamental para que a confiabilidade do software se mantenha em um nível adequado. Então, não deixe de coletar e monitorar as métricas citadas nesse artigo.

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