06 Fevereiro, 2018 |
Por: Testing Company
06 Fevereiro, 2018 |
Por: Testing Company
Para cada tarefa existe uma ferramenta certa, mas quando o assunto é planejamento de projeto, são muitas as técnicas e metodologias que podem ser utilizadas para organizar e executar o trabalho. Atualmente, as duas correntes mais populares na gestão de projetos são o método tradicional e as chamadas metodologias ágeis.
Mas qual delas é o ideal para a sua empresa? Neste artigo vamos falar um pouco sobre cada uma delas e como fazer a melhor escolha.
A forma tradicional de gerenciar projetos se difundiu e hoje é adotada em muitos setores.
Endossada por organizações reconhecidas, como o Project Management Institute (PMI), o método tradicional é centrado na figura do gerente de projetos, um profissional organizado e disciplinado, que começa seu trabalho com uma fase de planejamento do produto que será desenvolvido.
Só depois que todo o planejamento está pronto, partimos para a execução, que é monitorada de perto pelo gerente de projetos para garantir que o plano está sendo seguido.
É uma forma de trabalho bem estruturada e reconhecida, mas, em ambientes dinâmicos em que o escopo muda muito, o longo planejamento pode ser um empecilho.
O método ágil surgiu como uma resposta ao chamado método em cascata. A principal diferença está nos valores: aqui, o desenvolvimento é feito em ciclos menores de planejamento e execução, com o objetivo de reduzir o risco e fazer entregas de mais valor com mais velocidade.
Além disso, técnicas de autogestão facilitam processos complexos, que envolvem interações entre áreas diferentes, reduzindo também a chance do retrabalho.
Existem diversos frameworks que seguem os conceitos ágeis. Um dos mais populares e de adesão facilitada é o Scrum, que se estrutura em iterações chamadas de sprints e é organizado em equipes autogeridas e multidisciplinares, sem um todo-poderoso gerente de projetos.
Mas existem outras opções dentro do desenvolvimento ágil que são testadas e funcionais, como o Crystal Clear e o Extreme Programming (XP) — frameworks mais endereçados para empresas de software.
Isso é algo que vai depender muito do projeto e da estrutura organizacional na sua empresa. O chamado método ágil se destaca em projetos em que existia muita integração entre áreas diferentes e, especialmente, quando a flexibilização do escopo é importante.
Já o método em cascata funciona muito bem quando o projeto tem um escopo rigorosamente definido e, em organizações mais tradicionais, é de mais fácil implementação que o ágil, que causa impactos significativos em empresas com hierarquia forte — especialmente quando os gestores exigem um controle maior na fase de execução.
Método ágil envolve a maturidade do time: uma equipe que compreende bem sua capacidade de produção e consegue se autogerir costuma se adaptar facilmente.
Por outro lado, profissionais que têm a cultura de trabalhar por hora e não por geração de valor, possivelmente rendem mais quando acompanhados pelo gerente de projetos no método tradicional.
É um clichê, mas a melhor opção é a que funciona. Portanto, ao avaliar o perfil da empresa e dos colabores envolvidos com o projeto, além do escopo e condicionantes do mesmo, um especialista em gestão de projetos será capaz de enxergar qual metodologia é mais adequada.
É interessante que essa tomada de decisão aconteça com pleno conhecimento de técnicas de ambos, já que em alguns casos é possível reaproveitar ferramentas tradicionais no ágil e vice-versa.
Um Product Owner, papel que tem a visão do produto no Scrum, pode visualizar seus objetivos com mais clareza com um bom uso de uma Estrutura Analítica de Projetos, por exemplo.
O importante é saber aplicar o conhecimento para assegurar a realização do projeto — independentemente do método escolhido.
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