24 Outubro, 2019 |
Por: Cristiano Baumgartner
24 Outubro, 2019 |
Por: Cristiano Baumgartner
Construir bons produtos de software continua sendo um desafio para as organizações. Apesar dos benefícios evidentes, práticas de controle da qualidade de software são muitas vezes ignoradas pelas empresas e/ou equipes desenvolvedoras.
É comum encontrar quem acredita que testes de qualidade de software são dispensáveis. Isso ocorre com frequência por confiarem demasiadamente nos processos e nos profissionais envolvidos. Mas é importante considerar que tanto processos quanto profissionais, por mais adequados que sejam, podem falhar.
Uma análise sobre falhas, defeitos e vulnerabilidades de software noticiados em todo o mundo no período de um ano, mostrou que 606 falhas, que afetaram mais de 3,6 bilhões de pessoas e causaram perda de receita de US $ 1,7 trilhão. A pesquisa analisou cada falha e revelou tendências específicas de setores, bem como os impactos nos preços das ações, na participação de mercado e na confiança e lealdade por parte do cliente.
Este tipo de resultado aponta para a necessidade de testes de qualidade de software em todos os setores para minimizar os impactos de longo alcance de suas falhas. No entanto, com estratégias corretas, abordagens para automação e melhor alinhamento com os negócios, é possível mudar este cenário.
Em projetos de TI, por exemplo, o processo de controle da qualidade de software tem como objetivo garantir o atendimento aos requisitos especificados, além de prover uma avaliação da qualidade e gerar orientações relativas aos riscos do sistema a ser testado. Ele nada mais é do que a atividade de avaliar um sistema com o objetivo de identificar falhas e ainda verificar se ele está de acordo com os requisitos especificados e se apresenta os resultados esperados.
Em contrapartida, quando um produto não é testado, há grandes chances de que ele apresente defeitos. Como consequência, prejuízos são gerados, uma vez que muitos desses erros somente são descobertos depois de o software já ter sido lançado em produção. Portanto, o teste de qualidade de software traz inúmeros benefícios, não apenas para a empresa que desenvolve como também para o cliente e o seu negócio.
Neste artigo, listamos alguns desses benefícios para que a sua empresa entenda a importância de realizar testes de qualidade de software. Confira.
O controle da qualidade de software reúne um conjunto de atividades que visam evitar que produtos defeituosos sejam entregues aos clientes, causando resultados negativos e contratempos desnecessários. Realizar essa atividade faz com que o número de defeitos em um produto diminua consideravelmente e isso possibilita que as aplicações sejam liberadas com uma margem segura de confiabilidade e sem falhas consideradas críticas.
No caminho inverso, quando são encontrados problemas graves em produção, geralmente todos os envolvidos correm para “apagar incêndio”, ou seja, alguma ação imediata deve ser tomada para resolver a situação. Sabemos que são inúmeras as dificuldades em ter um software com poucos bugs logo no início do projeto. Porém, empregar esforços para que isso aconteça é fundamental, uma vez que, se os defeitos não forem controlados, eles é que podem “controlar” a empresa, tornando os processos mais complexos.
A confiabilidade é um atributo de qualidade de software de extrema importância, visto que seu objetivo é contribuir para que os sistemas não apresentem falhas durante a sua utilização. Além disso, a confiabilidade tem relação direta com a satisfação dos clientes e determina o grau de confiança que os usuários possuem nas aplicações.
Sendo assim, técnicas como os diferentes testes, aumentam a confiabilidade dos produtos e garantem a sua consistência e estabilidade. No entanto, no contexto de desenvolvimento de software, ainda é possível observar que testa-se pouco e dificilmente de forma sistemática, o que é preocupante.
Existe uma regra na área de teste de qualidade de software que diz que quanto mais tarde um defeito for encontrado, mais caro torna-se corrigi-lo. Portanto, se erros forem encontrados no ambiente operacional pelos clientes, o custo para corrigi-los será maior do que quando o sistema ainda está nas fases iniciais do desenvolvimento.
Com base nesse cenário, é possível constatar que falhas detectadas tardiamente causam elevação dos custos de construção, suporte e manutenção de sistemas. Sendo assim, não subestime o custo de consertar um bug depois que um projeto foi finalizado. Teste antes!
Falhas podem causar um alto impacto na produtividade dos desenvolvedores, já que construir software de qualidade é uma atividade árdua e exige comprometimento de toda a equipe. Assim sendo, em um grupo eficaz, testadores, desenvolvedores e demais papéis devem complementar-se. Todos devem buscar formas de reduzir o retrabalho e aumentar sua produtividade.
Uma das formas de fazer isso é, sem dúvida, procurar desenvolver corretamente desde a primeira vez e evitar a recorrência de defeitos. Uma dica para ter eficiência é fazer com que o ciclo de vida dos testes de qualidade de software ocorra em paralelo com o ciclo de vida de desenvolvimento.
Um dos principais objetivos do controle da qualidade de software é evitar que produtos com bugs sejam entregues aos clientes. Quando esse objetivo é atingido, aumenta a confiança dos clientes no sistema pelo simples fato deles conseguirem usar as aplicações de forma mais útil e correta, usufruir das funções de maneira adequada e não serem afetados por possíveis falhas de execução e comportamentos inesperados.
O cliente, quando não está satisfeito, dificilmente vai contratar novamente a empresa para desenvolver novos produtos. Portanto, lembre-se: software confiável, cliente satisfeito!
Agora, você deve estar se perguntando, onde a gestão entra nessa história. É porque ela se torna essencial para a escolha de soluções adequadas para garantir a qualidade de software. Um destas soluções é contar com uma empresa especializada, que pode oferecer processos e metodologias eficazes para a qualidade dos sistemas.
O controle da qualidade de software, quando associado a um bom processo de gestão, ajuda as empresas a avaliarem a confiabilidade dos produtos desenvolvidos por meio do monitoramento de importantes indicadores, gerados exatamente através dessas técnicas. Com estes parceiros, por exemplo, pode-se ter acesso a ferramentas específicas que ajudem a criar e manter um processo que reduza o número de falhas e aumente a qualidade dos seus produtos.
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